Flash Letras

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Entrevista com Estudante de Literatura Inglesa

Quem é a Ludmila Falcão?

R: É uma jovem universitária(Iº ano curso de língua e literatura inglesa ) de 23 anos de idade residente em Luanda no bairro popular.

Como te sentes fazendo o curso de letras?
R: A principio não é o curso dos meus sonhos, mas tento adaptar-me o máximo possível e talvez quando terminar este curso, possa realizar o meu sonho que é fazer advogacia(o curso de direito).

Qual é o teu ponto de vista a respeito dos linguístas angolanos?
R: Os linguistas angolanos não valorizão os futuros linguistas, penso que são desorganizados....

Como encaras a separação da faculdade de letras e ciências sociais em duas entidades autónomas já no proximo ano lectivo?
R: O melhor é esperar para ver e tirar algumas ilações.

A teu ver o que falta aos estudantes de letras em Luanda(Angola)?
R: Como estudante do primeiro ano, penso que falta tudo aos estudantes, começando desde material didáctico até aos laboratórios...

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Contos Distintos

Temos em mão alguns trechos literários do inigualável Ndakayesunga, intitulado ``Contos Distintos´´ esperemos que gostem e façam comentários. O link para download está em baixo.
Façam download é grátis.
Link - http://www.4shared.com/document/jBUdX8vg/Contos_do_distintos.html

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Entrevista com Estudante de Comunicação Social

Quem é a Fadilia?

R: Estudante do curso de comunicação social 2ª ano pólo das FAA.
Fadilia Tiago Sebastião, Natural de Kwanza Sul, de 26 anos de idade, vivo no Rangel Avª Ho-Chi Mim, Casa Nº 257. Temente a Deus tenho-o como um ser supremo acima de tudo e de todos. Sou o que sou, procuro ser simples simpática e hulmide com quem quer que seja, sou amiga dos meus amigos.
DEFEITO: Orgulho o resto você descobre.

Como intelectual o que achas que deve ser feito para que as nossas línguas regionais assumam o seu papel dentro da panorâmica linguística nacional?
R: Para que as nossas línguas regionais assumam o seu papel dentro da panorâmica linguística nacional, do meu ponto de vista deve ser implementado no ensino de base, criando-se redes de políticas tais como programas de entretenimento infantis, um espaço aberto onde se poderá debater assuntos ligados as mesmas entre outros. As famílias também devem jogar um papel importante neste aspecto fazendo com que não nos desviemos da nossa conduta e cultura, porque conhecendo a cultura saberemos resgatar os valores de cada povo.

Qual é o teu ponto de vista acerca dos linguistas angolanos?
R: Tenhem feito um bom trabalha no que concerne no resgate de novos valores culturais, visto que nos dias de hoje já se fala em línguas nacionais no ensino superior. Estes tenhem uma iniciativa louvável apesar de serem pouco apoiados a nível da cultura e social.

Qual seria o contributo dos mídeas na divulgação das nossas línguas regionais?
R:O contributo dos mídeas seria o de divulgar mais, dar ou criar mais espaços audíveis para as entidades isto e conhecedores das línguas nacionais ou seja regionais, linguistas e o publico em geral podendo assim fazer divulgação em massa.

Como encaras a criação de um blogspot para o curso de letras?
R: E de os parabenizar tenhem uma grande iniciativa, visto que este blog é um espaço aberto onde podemos expor duvidas e sugestões ligadas a cultura de um modo geral e não só. Podemos também expor assuntos de interesse universitários. Mais uma vez
Agradeço-vos pela iniciativa louvável.

A teu ver o que falta aos estudantes de letras em Luanda (Angola)?
R: No meu ver aos estudantes de letras em Luanda falta-lhes buscar mais conhecimentos, enriquecer mais as bibliotecas, os meios de busca e principalmente buscar e explorar mais as bibliotecas vivas, despertamos mais os nossos interesses no que diz respeito a nossa formação entre outros.













sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Entrevista com Estudante de Literatura Inglesa

Quem é a Branca Esmeralda Alexandre Pedro?
R: Eu sou uma jovem estudante da faculdade de Letras e ciênciais sociais, estou a frenquentar o primeiro ano no curso de Lingua e Litertatura Inglesa.

Quais são as tuas finalidades Cursando letras?
R: A minha finalidade cursando letras é de um dia ser uma grande linguista na sociedade Angolana, e não fujindo a minha formação média de professora. Nesse caso ser uma grande professora de Lingua Inglesa é um dos meus grandes sonhos.

Como encaras a separação da faculdade de letras e ciências sociais em duas entidades autónomas já no proximo ano lectivo?
R: Eu particularmente digo que é uma boa ideia vendo que esta faculdade, é a faculdade que tem mais cursos dentro da Universidade Agostinho Neto, e como se não bastasse, há muita tarefa para ser feito e támbem para que melhoremos a organização da mesma, é uma das soluções da nossa faculdade.

Como encaras a criação de um blogspot para o curso de letras?
R: Bem encaro isso como uma ideia escelentissíma e fico muito orgulhosa sabendo qwe essa iniciativa partiu de de um estudante Angolano, e dessa faculdade.

A teu ver o que falta aos estudantes de letras em Luanda(Angola)?
R: Sendo realita com a situação e até porque estou no mesmo barco, digo que falta ainda muita coisa, tal como acesso aos livros, sabendo que é um curso que exige muita leitura e escrita, mais professores especializados nessa area, reconhecimento do curso no mundo do emprego ou na sociedade.

sábado, 2 de outubro de 2010

NDAKAYESUNGA (O Espaço Literário)






POESIA MORTA
Versoz da sociedade já não tem imaginação..
Comrompemos-nos com a globalização..

Versoz procuram o capital...
Versoz kerem mutala...
Kerem.. A gala...

Exkemos o poeta
Matamos a poesia..
E criamos orgia...
Matamos a sede de criar...
Sem magia..

Osho tinha razão....
O poeta morreu...
Antes de se eternizar....
O poeta desvaneceu....
Antes de criar...

Pra k pintar monalisa...
se poesia tornou-se prosa
Pra k ouvir bethoven....
se poesia anikilou a rosa...

Pra k falar de amor...
Se a poesia tornou-se egoísta
Pra k escrever....
Se a prosa ficou realista...

Pra k ensinar corações
Se a poesia subteu-se ao sistema
Pra k trazer emoções
Se o poeta morreu com o esquema...
Da poesia morta....

Entrevista com Estudante de Literatura Inglesa

Quem é o Arnaldo Manuel paulo António?

R: Arnaldo Manuel Paulo António é um joven estudante do primeiro ano, na faculdade de letras e ciencias sociais, no curso de lingua e literatura Inglesa, residente no bairro Katambor-Maianga.

Quais são as tuas finalidades Cursando letras?
R: Cursando letras eu tenho como finalidade: adiquirir novos conhecimentos além daqueles que já tenho no campo de letras, conhecer e dar a conhecer a importância da mesma, tornar-me um línguista ou um futuro escritor.

Como encaras a separação da faculdade de letras e ciências sociais em duas entidades autónomas já no proximo ano lectivo?
R: A seperação de ambas, eu encaro como um bom início de organização, visto que há muitas diferenças nos cursos será melhor que cada faculdade tomasse conta doque é seu, assim não teremos tudo concentrado num só sítio.

Como encaras a criação de um blogspot para o curso de letras?
R: Uma boa ideia! Daremos a conhecer a existência da nossa faculdade aqui e além fronteiras, para que possamos encontrar algumas informações precisas principalmente para nós estudante do curso.

A teu ver o que falta aos estudantes de letras em Luanda(Angola)?
R: Embora um estudante universitário não deva esperar tudo do professor, porque ele é já dono das suas decisões investigativas, ao estudante de letras falta oque a mitos estudantes meios de buscas de material de estudo (Bibliotecas), falta coragem e capacidade de auto-correção, falta de criação de debate duma forma geral, principalmente na sua área. O pouco interesse de alguns estudantes mostra falta de conhecimento e a real importância da mesma.

domingo, 19 de setembro de 2010

Exclusivo com Luandino Vieira

Luandino Viera, mas uma vez em Angola, para participar deste simpósio em homenagem póstuma ao Oscar Ribas, que apreciação faz desta iniciativa das autoridades angolanas, em prestar tributo ao homem de letras que foi Óscar Ribas?

L.V- Este encontro era necessário para repor, a obra de Óscar Ribas, no lugar que ela merece e que na sua vida chegou a ter, e depois se perdeu e agora de novo está a ser reconhecido o valor da sua obra, este colóquio é muito importante por isso, porque a obra de Óscar Ribas, já vai se analisada não só por estudiosos e admiradores que a conheciam de antes, como agora já há novas maneiras de ver, por parte de novos leitores e novos estudiosos.

Enquanto escritor veterano, que apreciação faz da literatura que se produz actualmente em Angola?

L.V- Eu, estou um bocado afastado do que se publica, porque infelizmente não posso fazer uma apreciação baseada no que leio, que infelizmente aparecem muito pouco, os livros de literatura que se publicam em Angola lá onde eu vivo, em Portugal, de modo que tudo quanto eu dissesse, se eu falar de um autor ou de um outro autor vou deixar de fora se calhar outros autores que eu não conheço, conheço dois novos poetas de que gosto muito, o Trajano Nacova Trajano, o Fernando Kafukeno, mas sei que há outros, também no domínio da prosa tenho lido alguns dos que vão publicando, mas com toda sinceridade estou desinformado sobre o movimento editorial do meu próprio país.

Sente alguma saudade do tempo em que esteve a frente da União dos Escritores Angolanos?

L.V- Não, saudades, nós todos temos saudades dos bons tempos da nossa vida, foi um bom tempo, podemos construir algumas coisas positivas, se calhar deixamos outras coisas por fazer, muitas vezes enveredamos, por orientações que nos pareciam as mas correctas naquele momento, e possivelmente depois o tempo veio demonstrar que não seria, mas no cômputo geral, fazendo um balanço de 75 à 90, acho que a União dos Escritores Angolanos, merece um reconhecimento no nosso país, fizemos o que devíamos ter feito na altura.

Há uma questão que hoje se coloca, quando se analisa a literatura angolana, é o fenómeno da critica literária, no seu tempo havia um movimento critico mais dinâmico, hoje este aspecto é quase que ausente, que apreciação faz do cenário actual?

L.V- Este fenómeno da critica literária estar a reduzir e quase que a desaparecer da comunicação social, não é só em Angola, em todo lado, a critica literária foi um bocado substituída pelas recensões, rápidas nos suplementos que também são de leitura rápida, no noticiário que é de minuto rápido. Portanto, a crítica implica uma leitura atenta e demorada, e implica uma avaliação e hoje em dia tudo é muito rápido, parece que não Há tempo para avaliar, a crítica literária está a ser substituída pela informação, também porque. Entretanto os leitores, as camadas de leitores não só aumentaram em número, como os leitores aumentaram na sua percepção da literatura, e entende-se que basta informar para que o leitor tendo um livro, já tem uma certa capacidade para depois avaliar o livro, sem ser necessário que haja uma critica literária muito profunda que depois nos leva a comprar o livro. Agora, a crítica literária não pode desaparecer enquanto método de avaliação, e método de enquadramento do desenvolvimento de uma literatura Nacional.

Que papel podem jogar as faculdades de letras em Angola, quanto ao estudo do desenvolvimento literário?

L.V- Para já neste sentido, de criar um estudo no domínio do desenvolvimento literário. Portanto, criar uma camada de pessoas interessadas em estudar, depois dar-lhes os instrumentos capazes de perceber esta realidade, e através dos estudos académicos, ampliar o número de leitores, como de críticos, no sentido geral, lhes permitam uma compreensão a um outro nível do que é a literatura nacional, e a obra dos seus escritores.

Em 2005, foi criada uma comissão multi - disciplinar, para inventariação da história da literatura angolana, que tinha como pretensão, fazer um draft, agora em 2009, tem alguma informação sobre a mesma, faz parte desta comissão?

L.V- Não, não faço parte da equipa, conheço alguns membros, soube que os trabalhos haviam de ser desenvolvidos, conheço esta data limite para publicação, logo na altura eu achei que era utópica, mas em fim, se não se persegue a utopia, nunca mas chegamos a lado nenhum, espero que consigam, pelo menos uma apresentação do trabalho que tem sido desenvolvido pelas diversas comissões.

Depois de muitos anos fora de Angola, esteve cá das últimas vezes para a recepção do prémio nacional da cultura na categoria de literatura, que significado simbólico teve este premio para si?



L.V- Teve um significado muito especial que era o reconhecimento por parte das culturais do valor do meu trabalho, e isso, significou que esta avaliação positiva se deveu a continuidade na leitura, que vamos continuar a ter leitores, que tantos anos depois ainda a obra está disponível, pode ser lida é lida e o pouco ou muito mérito que teve merecei este reconhecimento.

Consta que no decorrer desta conferência, vai se fazer apresentação pública de um novo livro do Luandino, o que é que aborda nesta obra?

L.V- É uma fabula que eu recrie, é uma daquelas Histórias que eu ouvi dos meus companheiros de cadeia, umas me foram contadas em Kimbundu, outras me foram contadas em português, que eu agora que estou um pouco mais velho me sento e ponho me a escrever, e resolvi que uma delas Ngola Mucongo e a justiça, podia ser editada para esta conferência.

Ósca Ribas, foi uma figura que também de alguma forma o inspirou, que importância teve Óscar Ribas, na literatura feita por si?



L.V- Eu vou falar agora seguir, vou prestar testemunho sobre a influência de Oscar Ribas sobre mim, pelo meu trabalho literário, assim rapidamente o que eu posso dizer é que o escritor que eu hoje sou, não seria assim, nem poderia ser assim se eu não tivesse lido aos meus dezoito a vinte anos a obra de Óscar Ribas, tal foi a importância.

Segundo o professor Michel Laban, uma das entrevistas feitas por nós, dizia ele, que o Luandino Viera era dos autores que mas prazer lhe dava em ensinar aos estudantes, que os estudantes reclamavam pela dificuldade que tinham em perceber à sua literatura, mais depois de a perceberem, as outras obras eram muito mais fáceis de se perceber, que sentimento, tem em função do que acaba de ouvir, e de certeza que não é a primeira vez que houve?

L.V- É um sentimento de por um lado de reconhecimento e agradecimento por estas palavras do professor Laban, e de emoção e pena por ele já não estar entre nós, e poder continuar a estudar a nossa literatura, da maneira profunda como ele fez, e a ensina-la da maneira generosa como ele fez aos alunos.

Já esteve no Makulusso, agora que chegou à Luanda?

L.V - Agora já lá passei, e Quinta-feira, eu penso que vou ao Makulusso, visitar o meu particular amigo, o Wayanga Xito, que mora ali no largo que agora se chama Ché Guevara, que é ali mesmo no centro do Makulusso.

Já esteve na Igreja do Carmo, faço-lhe esta pergunta porque Michel Laban, dizia ele que sempre passasse por Luanda, ia visitar a Igreja do Carmo, porque tinha como referência as obras do Luandino Viera. Assim sendo, perguntamo-lo se já passou pelo Carmo?

L.V- Já passei! Passei de carro, e infelizmente no meio daquele trânsito não tive coragem para pedir ao motorista que parasse para eu entrar na Igreja do Carmo, que foi a Igreja onde eu aprendi as primeiras letras com o professor.

No Primeiro semestre deste ano, à paróquia do Carmo foi a única angolana que participou, no concurso das sete maravilhas de construção portuguesa em África, acompanhou este processo?



L.V- Não, não acompanhei eu vivo um pouco isolado destes processos, sobretudo quando são estes processos muito mediáticos eu nem ligo nem vejo televisão mas não acompanhei, agora não sei se é uma das sete maravilhas, é uma belíssima Igreja, tem um valor patrimonial muito grande, é uma Igreja muito bonita e é uma referência na cidade de Luanda.

Neste momento continua a viver da Bolsa de criadores?

L.V - Não, eu a muito tempo, só nos primeiros dois anos é que vivi da Bolsa que me foi atribuída, depois disto tenho vivido dos meus direitos de autor, e da pensão que me foi atribuída.

Tem alguma obra em carteira?

L.V – Vou trabalhar na publicação do terceiro volume do livro dos rios

O que é que aborda este livro?

L.V- O primeiro volume foi o livro do rios, o segundo ficou de sair agora em Setembro que é o livro dos Guerrilheiros, e o terceiros livro ainda não sei o titulo, que é uma espécie de homenagem a Natureza e a Luta de Libertação Nacional.


Fonte: Club-k.net(Preto e Branco)





sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Entrevista com Fernanda Cabari (Estudante do 2º ano)

Quem é a Fernanda Cabari?
R: Fernanda Cabari é uma estudante universitária no curso de língua e literatura portuguesa, com 23 anos de idade, solteira, residente no municipio do kilamba kiaxi (golf).

Como te sentes fazendo o curso de letras?
R: Sinto-me bem porque gosto do curso.

Qual é o teu ponto de vista a respeito dos linguistas angolanos?
R: A respeito dos linguistas angolanos não tenho muito a dizer só acho que eles devem continuar a trabalhar e ajudar os futuros linguistas.

Como encaras a separação da faculdade de letras e ciências sociais em duas entidades autónomas já no proximo ano lectivo?
R: Com a separação da faculdade de letras e ciências sociais os alunos do curso de letras terão muitas e maiores oportunidades.

A teu ver o que falta aos estudantes de letras em Luanda(Angola)?
R : Falta terem mais amor pela leitura dedicação e valorização ao curso.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

NDAKAYESUNGA (O Espaço Literário)

Na busca incansável do canto melódico do poeta, derrapei-me na encruzilhada ante o espírito crítico de KAPUTU BRANCO invadido em choro com o seu povo, esculpindo o futuro em lágrimas derretidas com o olhar fixo no horizonte cantou:
CHORO DO POVO

Enxerga os olhos
e vê como o mundo se afoga
as galinhas já não chocam
no lirismo do vai e vem

São chamas de povos carentes
nem norte nem sul
no sofismo de um povo fervente
sem castores sem caças

Esgota-se a possibilidade de acreditar na fé
os homens distantes da perfeição
fraquíssima esta natureza
que choraminga fraqueza

Que me deu todos os remédios
já não sinto o efeito

Só me apetece fugir
fugir para a escuridão total
onde nem sequer consegue-se dar passos
e ninguém consegue escapar

Tarde ou cedo eu vou
e mesmo tu não querendo digo-te seguir-me-ás

LÁGRIMAS DERRETIDAS



Chora
Chora
Flor desvanecida perante a bicharada

Chora
Oh caule que a tua infância deveu-se
aos barris de pólvoras das balas
dos rebentos das granadas
dos tiroteios e dos sangues derramados

Chora
Chora
Oh pobre, aleijado que não tem culpa da tua
desgraça da tua imperfeição

Chora
Chora
Oh criança desamparada perante a bicharada
Oh órfão que a vida para ti é uma madrasta

Chora
Chora
Oh criança que na sua encontraste o sossego
Oh criança que por ti ninguém sente o afecto

Chora
Chora
Raízes puras inquebráveis e genuínas de Angola

Chora
Chora
Chora meu bem chora
Coma sinal de amor de carinho de tudo que existe
Eu chora por ti

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

NDAKAYESUNGA (espaço linguísticoliterário)

Caro leitor é-nos chamada a responsabilidade de mais uma vez, abrirmos as comportas sapientais para nela embarcar os ensinamentos lúdicos de um grande investigador de letras que responde pelo nome de Marechal Delano, que com seus versos fará bungular as kapungas do nosso ser, ei-lo:

Mania de ser bardo

Ressuscito
No âmago de um repto
Para no vácuo do papel
Objecto réptil
Escrevente
Expelir verso
Nada!
Entristeço só
Regresso cabula
De poeta inolvidável
Nguxi, Pessoa,
Távora, Cesaire…
Nada!
Mal começo
Inspirado no nada
Que é tudo
Busco a razão de Sophia
Qual luz no fundo do túnel
Se de branco o papel continua,
Nada!
Vocês é que são os poetas


Tradução (Kikongo)

Fu kia Nsoneki a ingana
Mfu tumwini muna nsiame
A ntima o mavwango
A mfundi a papela
O nsoneki o miongete
Ovaikisi sono
Nkatu!
Nkendale kutu
Mvutuka ilembi
Vilakanua ya nsonrki
Nguxi, Muntu,
Távora, Cesaire…
Nkatu!
Vava ngiatikidi kaka
Ivumunwinu muna
Nakatu ya wonso
Ya nzailu
Mpila mosi nesse n´temo
Muna n´duka
Muna papela
Ndandididi kala
Nkatu!
Ngioyelekutu
O yeno asoneki


domingo, 29 de agosto de 2010

Teoria Lexical(download grátis)


Não quero dar comentário sobre este livro, quero que vocês mesmos o julguem e o comentem. É da autoria da linguista brasileira Margarida Basílio.

O Foco Narrativo(download grátis)


Aconselho a todo estudante de literatura em Angola e não só a ter este livro na sua bibiliotéca digital, é um livro da autoria de Liggia Chiapini. Imprescindível para quem deseja saber sobre a narrativa.

Literatura e Poder na Africa Lusófona(Download grátis)

Livro necessário para todos estudantes de letras, da autoria de José Carlos Venâncio.

Fonologia e Prosódia(Download grátis)



Apostila da autoria de Maria Helena Mira Mateus em formato PDF.

Linguíistica e Comunicação( Download grátis)

Obra indispensável para todo investigador de linguística e áreas afins, este livro é da autoria de Romam Jakobson, linguista de nacionalidade russa e um dos grandes do circulo linguístico de praga, precursor do circulo linguístico de Moscovo. Boa leitura...
              Link-http://www.4shared.com/document/yB97sgmF/Lingstica_e_Comunicao.html

Download grátis deste livro

Fonética e Morfologia


Esta é uma apostila de noções básicas acerca de fonética e morfologia, aspectos como sistema fonologico, análise mórfica são dos que constam nesta apostila em formato doc(Word).
                Link-http://www.4shared.com/document/F24ZJfAt/Fonetica_e_Morfologia.html

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Entrevista com um estudante de Sociologia


Quem é o Adelino Sebastião Antonio?
R: Jovem estudante da Universidade de Relações Internacionais e Ciências Sociais no curso de Sociologia.
Sereno, ocupado á musica.

Como estudante de sociologia, qual é o contributo da sociologia para o curso de linguística em Angola?
R: A Sociologia contribui de forma significativa para o curso de Linguística visto que ela ajuda a desmontar qualquer realidade social, num estudo profundo dos fenómenos sociais de forma participativa.
Onde o processo de socialização joga um papel importante para a interação dos individúos dentro de um determinado ciclo social.

Como vês o curso de letras em Angola?
R:Um Curso a se ter em conta como qualquer outro curso tendente ao desenvolvimento social.

Pode se falar em línguas nacionais?
R: Claro que pode se falar de linguas nacionais, pois elas existem.
Mas é certo que elas são mais frequentes em comunidades rurais pois apesar de serem comunidades mais restritas, na verdade elas são mais conservadoras da tradição.

Pode se falar em dialectos ou sociolectos no português de Angola?
R: Pode se falar...

O que é preciso para se criar uma norma angolana?
R: A principio é preciso que se crie um espirito de reflexão, pensarmos que temos de ter uma identidade propria, algo que nos caracterize.

Sendo a língua o reflexo da cultura de um povo, é possível a língua portuguesa espelhar a cultura do povo angolano?
R: É possivel a lingua portuguesa espelhar a cultura do povo angolano sendo ela a língua veicular, a mais falada em quase todos pontos da nação angolana e por ter um marco histórico e estigmático para o povo angolano.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Entrevista com Manuel Chavez




Quem é o Manuel Chavez?
R: Manuel Chaves é um jovem em ascensão, preocupado com alguns dissabores da vida e atento ao fenómeno globalização, especialmente ao lugar que certas línguas ocupam nela.

Fale-nos um pouco da tua paixão em letras?
R: Paixão não é o termo certo para expressar a minha ligação com o verbo, é muito mais do que isso. Transcende a minha razão.

Sendo um homem de letras como vês o curso de letras em Angola?
R: Começou com muitas dificuldades e ainda tem muitos aspectos por melhorar, sobretudo na questão de docentes. Outrossim, a grande escassez de bibliografia e laboratórios de línguas. Mas com vontade o quadro pode se inverter.

Qual é o teu ponto de vista acerca dos linguístas angolanos?
R: Não podem depender só do que aprendem na faculdade devem procurar ler mais e, sobretudo valorizarem as línguas, que é o seu objecto de estudo.

No teu ver o que deve ser feito para que haja resultados palpáveis nos estudos de letras em Angola?
R: Mais investimentos, e quando digo isso, refiro-me a bolsas de estudos e mais professores qualificados.

O que é necessário para se criar uma academia de letras em Angola?
R: Epah isso é complicado, penso que primeiro temos que resolver o problema da faculdade de letras.

Quais serão as possibilidades de um estudante de letras incerir-se no mercado de trabalho angolano?
R: O campo é vasto, não obstante as pessoas que estão a fazer esse curso desconhecerem isso. O lingüista tem muitas oportunidades, pode trabalhar em vários sectores, desde que tenham qualidade e sejam idôneos.

Como deve ser feito o estudo e a divulgação das línguas regionais em Angola?
R: Esse é outro busílis que temos que resolver e requere a intervenção do estado em parceria com as instituições de língua.

sábado, 19 de junho de 2010

Entrevista com Margareth SIlva







Quem é a Margareth Silva?
R: A Margareth Silva é uma jovem de 22 anos de idade , docente , estudante do 2º ano do curso de Língua e Literatura Portuguesa da Faculdade de Letras e Ciências Sociais.

Quais são as tuas finalidades cursando letras?
R: Como estudante e investigadora do campo de Linguística, tenho como finalidade elaborar uma gramática defendendo alguns aspectos ainda não explícito com regras criadas por mim segundo algumas inquietações que vão surgindo durante os meus estudos facilitando assim, a compreenção dos mesmos e também acrescentar os meus conhecimento para melhor desempenho como docente de Língua portuguesa.

Qual é o teu ponto de vista acerca dos linguistas angolanos?
R: Acreditando que um Linguista é investigador pelo facto da língua não ser estável, não se tem visto isto pois eles limitam-se a dar os mesmos apontamentos , não acompanhando as mudanças ocorridas na língua incapacitando a correção de alguns erros e diminuir algumas dificuldades encontradas.

Como encaras a criação de um blogspot para o curso de letras?
R: É uma ideia fixe facilitando a aquisição de matérias pois temos muitas dificuldades em encontra-las.

A teu ver o que falta aos estudantes de letras em Luanda(Angola)?
R:Se for para descrever tudo que falta aos estudantes de letras em Luanda vos cansarei porque falta muita coisa para satisfazer as nossas necessidades como estudante, mas o que mais falta são materias para o nosso aperfeicoamento .

terça-feira, 1 de junho de 2010

O que é um curso de letras




Um curso de Letras é o lugar onde se aprende a reflectir sobre os factos linguísticos e literários, analisando-os, descrevendo-os e explicando-os.
A análise, a descrição e a explicação do facto linguístico e literário não podem ser feitas de maneira empírica, mas devem pressupor reflexão crítica bem fundamentada teoricamente. Por isso, um curso de Letras tem dois módulos, que se delinearam claramente, ao longo da história da constituição dos estudos da linguagem; um tem por objecto o estudo dos mecanismos da linguagem humana por meio do exame das diferentes línguas faladas pelo homem; e o outro tem por finalidade a compreensão do facto linguístico singular que é a literatura. Embora claramente distintos, esses dois módulos mantêm relações muito estreitas. De um lado, um literato não pode voltar as costas para os estudos linguísticos, porque a literatura é um facto de linguagem; de outro, não pode o linguista ignorar a literatura, porque ela é a arte que se expressa pela palavra; é ela que trabalha a língua em todas as suas possibilidades e nela condensam-se as maneiras de ver, de pensar e de sentir de uma dada formação social numa determinada época.
Os dois módulos mencionados centram-se em duas disciplinas que, num currículo orgânico, têm a finalidade de fornecer o arcabouço teórico para o estudo das diferentes línguas e literaturas; a Linguística e a Teoria da Literatura. Assim, o primeiro módulo organizar-se-a com Linguística e as línguas. O segundo módulo conteria Teoria Literária e as literaturas.
Um currículo é a seleção de uma série de conteúdos com vistas a alcançar determinados objectivos. Evidentemente, num curso de letras, não se pode estudar tudo. O que se deve escolher? Pensamos que um iniciante na Linguística precisa saber o que é a ciência da linguagem, saber que há outras formas de estudar as línguas, que vão além do prescritivismo que hoje invade os meios de comunicação, saber que a Linguística pretende descrever e explicar os fenômenos linguísticos; conhecer como se processa a comunicação humana; perceber que as línguas não são nomenclaturas, mas formas de categorizar o mundo; conhecer os cinco principais objectos teóricos criados pela ciência da linguagem nos séculos XIX e XX: a langue, a competência, a variação, a mudança e o uso; aprender os rudimentos da análise Linguística, em seus diferentes níveis, o fonético, o fonológico, o morfológico, o sintático, o semântico, o pragmático e o discursivo. Em suma, o que se pretende num curso de Letras é que o estudante se aproprie de conceitos, para que possa operar, de maneira científica, com os factos da língua. O que se deseja é que ele vá além do senso comum na observação dos fenômenos linguísticos e comece a ter uma posição investigativa diante da linguagem humana.


Por: Adelino João Mavinga

Entrevista com Ezequiel Bernardo (Estudante e Escritor)





Quem é o ezequiel Bernardo?
R: É complicado wa! Vamos lá se consigo:
È um jovem baixo, filho de Kissama, nasceu e cresceu e vive nas bwalas do Kilamba Kiaxi; Casado; Rigido; Simpatico e atencioso. Chega né? -


Quais são as tuas finalidades no curso de Letras?
R: É complicoso. Mais é contribuir para o crescimento da literatura em Angola e de uma maneira geral insentivar a juventude ao gosto a leitura



Quantas obras tens editadas e quantas tens ineditas?
R: Tenho uma obra poesia “NA TERRA DE QUEM” 2006. Tenho seis obras ineditas “A ILUSÃO DO MORTO” poesia; “O ÚLTIMO CULTO” prosa; “NA VENTRE DA QUEDA” poesia; “COMBATENTE JACINTO” prosa; “A PROBLEMATICA DA CRIMINALIDADE EM ANGOLA E O PONTO DE VISTA DA SOCIEDADE” itrevistas; “QUANTAS MADRUGADAS TEM A NOITE” prosa poetica...



Qual é o teor literário das tuas obras?
R: Tenho me singido mais em aspectos sociais. As minhas poesias são normalmente de versos brancos. As crônicas não sei... dizem que tambem escrevo porque tenho algumas publicadas.


Influências estrangeiras e Nacionais?
R: Tive influencias dos escritores: Agustinho Neto; Mendes de Carvalho; Conceição Cristovão, João Tala, Jacinto de Lemos, Isaquiel Cori....
Internacionais
Julio Dinis; Pablo Neruda; Dante, Gonçaves Dias; Fernando Pessoa....



O que pensas sobre a literatura angolana?
R: É rica. Cada dia que passa a nossa literatura vai se encachando. A nova vaga também esta a dar contributos positivos.


Qual é o teu ponto de vista da iniciativa da criação deste blogspot para o curso de letras?
R: Acho que este blog de uma maneira geral virá contribuir para o crescinto do intelecto de cada um. Vem ainda insentivar o habito a leitura.


Sobre os estudantes de letras em Angola o que dizes?
R: É complicado falar dos estudandes do curso de letras porque acho que não existe união. Eu só, eu posso, eu aguento... assim vamos indo.




Entrevista com Manuel Caleio(estudante do 2º ano de literatura portuguesa)







Quem é o Manuel Caleio?
R: Jovem normal estudante, em busca de uma vida cada vez mais cool


Quais são as tuas finalidades Cursando letras?
 R: me senti assustado no princípio porque pensava que l.l.portuguesa aqui fosse como o que se faz no ISCED ( Gramática e não história da língua) e eu tive 5 anos no curso de língua portuguesa na escola de formação de professores Garcia Neto e foi isso o meu ensino médio. Porque não consegui mudar de especialidade e continuei nesta, apegarei-me à linguística e simplesmente darei opiniões contribuintes quando for necessário.

Qual é o teu ponto de vista a cerca dos linguistas angolanos?
R: Muitos são ignorantes tentando dar à fonologia do português angolano uma tonalidade e finúria diferente que para mim é irritante. Não gosto de quem inventa o linguajear porque fala melhor que sabe articular os termos e não quem dá um valor afinante a eles.

Como encaras a criação de um blogspot para o curso de letras?
R: É uma boa iniciativa juntará pessoas do mesmo curso e indirectamente fará com que cada um em cada dia traga para classe algo de novo a fim de se achar conhecido e respeitado potencialmente em termos de saber.

A teu ver o que falta aos estudantes de letras em Luanda(Angola)?
R: Preparação em língua, respetivamente à Gramática toda e conversar porque eu acho que erros fonológicos sao currijidos durante diálogos e muita gente não gosta de se sentir ensinado. Co-ligaçao, respeito e oportunidades é tudo para melhorias.


Entrevista com Vilma João(estudante do 2º ano de literatura portuguesa)









Quem é a Vilma João?
R: A Vilma é uma jovem de 19 anos de idade que vive no bairro da terra-nova rua das beiras, vivo com os meus pais e irmãos a vilma e uma jovem bem alegre triste de vez em quando ou chorona mimosa brincalhona mas acima de tudo bem divertida.

Quais são as tuas finalidades Cursando letras?
R: Bem eu nunca pensei que um dia estaria a fazer este curso mas desde então me familiarizo com a ideia de estudar língua e literatura portuguesa embora eu sabendo que o curso seja menos conhecido e com pouca divulgação minha finalidade é ser linguísta.

Qual é o teu ponto de vista acerca dos linguístas Angolanos?
R: Meu ponto vista acerca dos linguistas angolanos de uma maneira ou outra cada um dos linguistas devem contribuir para o reconhecimento do curso e ñ so tem o direito de ajudar no desenvolvimento da propria linguística e devem ser activos perante os fenomenos linguísticos

Como encaras a criação de um blogspot para o curso de letras?
R: Tenho acerteza que a criação do blogspot veio a ser bem influente para o curso e ajudar no desenvolvimento do mesmo.

A teu ver o que falta aos estudantes de letras em Luanda(Angola)?
R: A meu ponto vista para os estudantes de letras falta muita coisa, falta bibliotecas e muitos docentes etc...

Entrevista com Nelson Resende(estudante do 2º ano de literatura portuguesa)








Quem é o Nelson Resende?
R: O Nelson é um cidadão de nacionalidade angolana, residente em Luanda, propriamente no bairro prenda. Frequenta o 2º ano da F.L.C.S no curso de Lingua e Literatura Portuguesa no periodo da tarde. Fora disto


Quais os são os teus propositos neste curso?
R: Tenho como propósitos neste curso desenvolver conhecimentos sobre linguística na sua amplitude e dissertar sobre Genocidio Linguístico Cultural no trabalho de defesa de fim do curso. Bem haja!


Qual é o teu ponto de vista sobre o curso de letras em Luanda(Angola)?
R: O curso de letras em Luanda ainda tem pouco peso, visto que a entrada de muitos estudantes neste curso tem sido por falta de opção.

Fale-nos um pouco do interesse dos jovens luandenses em cursar letras?
R: infelizmente ainda pensam que cursar letras é só para ser escritor ou tradutor. Não buscam informações sobre as saídas do curso. E sendo assim, o melhor mesmo é não fazerem-no porque na verdade não leem!

O que achas dos linguístas Angolanos?
R: Caracterizo-os com uma só palavra´´limitados``.

Entrevista com Sergio(estudante do 2º ano de literatura portuguesa)







Quem é o Sérgio Samba Samba?
R: Sérgio Samba, é um jovem natural como qualquer outro; Estudante, trabalhador, sociável e com características e qualidades que me são peculiares.


Quais são as tuas finalidades Cursando letras?
R: Cursando Letras, tenho basicamente finalidade de especializar-me em Línguas e tecer claramente o meu contributo respeitante à problemática Linguística, conhecimento e entrega profunda às Línguas regionais e a luta contra a sua iminente extinçãosem preterir o aperfeiçoamento da Língua Portuguesa e a sua uniformização.


Qual é o teu ponto de vista acerca dos linguístas Angolanos?
R: Em relação a esta questão acho claramente os Linguistas Angolanos pessoal devidamente qualificado e entendido na matéria, embora alguns divergindo em torno do senso convencional, porém, redobrado esforços significativos para o melhor daquilo que fazem.

Como encaras a criação de um blogspot para o curso de letras?
R: Acredito ser uma ideia genial.
Merece obviamente todo meu apoio e solidarizo-me ao projecto. Creio, no entanto, que há de merecer os aplausos e contributo de todos estudantes e não só, que se revelam sérios, responsáveis e idóneos.
O projecto da criação do BLOGSPOT para o curso de letras, tornar-se-á uma mais valia a medida em que o seu teor facultará elementos suficientes para um conhecimento profundo do respectivo curso e um suplemento valioso para os estudantes, pesquisadores e pessoas interessadas.

A teu ver o que falta aos estudantes de letras em Luanda(Angola)?
R: Analiso a questão ou condições de estudos dos estudantes de Letras, como de qualquer outro estudante, uma vez haver falta de um pouco do necessário para formação, que vai desde a qualidade do corpo docente à criação de Laboratórios e Bibliotecas…

Entrevista com Alberto Benua(estudante do 2º ano de literatura portuguesa)







Quem é a Alberto Benua?
R: Sou estudante do 2º ano da FLCS, e docente de profissão.

Quais são as tuas finalidades Cursando letras?
R: A minha finalidade no curso de letras é na opção linguística, porque desejo aprofundar a Língua no caso para aperfeiçoamento da minha carreira profissional.

Qual é o teu ponto de vista acerca dos linguístas Angolanos?
R: Apesar das dificuldades que enfrentamos no campo de material do suporte para a pesquisa e investigação, há tendéncia de melhorias na formação de quadros angolanos neste campo.

Como encaras a criação de um blogspot para o curso de letras?
R: De facto é de louvar a inciativa. Desde que leva os estudantes deste curso a perceber qual é a verdadeira finalidade. Também servirá de incentivo aos estudantes vindouros

A teu ver o que falta aos estudantes de letras em Luanda(Angola)?
R: Inicialmente á ausência de conhecimento sobre a importância do próprio curso, depois a escolha do mesmo, sem bases concistentes do médio,a falta de material didáctico. Uma vez ultrapassadas estas e outras questões, deixarão de ter problemas.

Entrevista com Makumbundu(estudante e escritor do 2º ano de literatura africana)









Quem é o Makumbundu?
R: Makumbundu é pseodonimo literário de Isaac Manzambi Pedro Pacheco.  É estudante e  simples e tambem  humilde que não tem  muitos receios de possiveis mudanças na vida que levo, é observador amigo de muitos nos diversos estratos sociais. Com um carácter humanista.

Quais são os teus objectivos no curso de Letras?
R: São varios, penso fazer parte do novo grupo de intelectuiais linguistas da nossa época dando uma revolução na recuperação das etnias quase ja desaparecidas promovendo as letras além do que se pode ver hoje.

Quantas obras tens editadas e quantas tens ineditas?
R: Em outubro de 2009 publiquei o Matrimónio Venerado até agora a única embora já ter publicado no ciclo escolar alguns dos meus ensaios como, em busca do amor perdido, e   muitas seguem este percurso só o tempo dira.

Fala-nos acerca da tua mais recente obra?
R: O Matrimónio Venerado, acho bastante imprencionante romance juvenil onde defendo varios aspectos da vida cultural bantu, sociais tidas como aceite, e tambem um valor espiritual, onde o predominio da abstinência, fidelidade, e transparencia entre os individuos são as vitaminas deste romance carregado também com um certo tom humorístico. Da para ler.

Influências estrangeiras e Nacionais?
R: Felizmente acho – me primeiramente nacionalista, por isso prcuro impor indirecta ou directamente nos meus ensaios a nossa identidade cultuaral. Embora se tem dito constantemente da globalização.

O que pensas sobre a literatura angolana?
R: Passo o termo tem grandes colossos, com renome internacional, mais precisamos fazer a nossa era com uma literatura virada a situação actual tanto no plano político cultural, etc. Para tal precisa – se de um publico leitor.

Qual é o teu ponto de vista da iniciativa da criação deste blogspot para o curso de letras?
R: É uma iniciativa jovem da nossa era e é importante que ajam iniciativas do género para deixarmos a nossa marca um campo fertil para as futuras gerações e para nós uma espanção dos talentos ainda não bem vistos. Desejo sucesso.

Como encaras os estudantes de letras em Angola?
R: É ainda duvidoso para quem não conhece as letras, para mim é fantastico dormir e acordar pensando em letras. Nós mesmos precisamos nos firmar para que tenhamos o nosso espaço.