Quem é o Manuel Chavez?
R: Manuel Chaves é um jovem em ascensão, preocupado com alguns dissabores da vida e atento ao fenómeno globalização, especialmente ao lugar que certas línguas ocupam nela.
Fale-nos um pouco da tua paixão em letras?
R: Paixão não é o termo certo para expressar a minha ligação com o verbo, é muito mais do que isso. Transcende a minha razão.
Sendo um homem de letras como vês o curso de letras em Angola?
R: Começou com muitas dificuldades e ainda tem muitos aspectos por melhorar, sobretudo na questão de docentes. Outrossim, a grande escassez de bibliografia e laboratórios de línguas. Mas com vontade o quadro pode se inverter.
Qual é o teu ponto de vista acerca dos linguístas angolanos?
R: Não podem depender só do que aprendem na faculdade devem procurar ler mais e, sobretudo valorizarem as línguas, que é o seu objecto de estudo.
No teu ver o que deve ser feito para que haja resultados palpáveis nos estudos de letras em Angola?
R: Mais investimentos, e quando digo isso, refiro-me a bolsas de estudos e mais professores qualificados.
O que é necessário para se criar uma academia de letras em Angola?
R: Epah isso é complicado, penso que primeiro temos que resolver o problema da faculdade de letras.
Quais serão as possibilidades de um estudante de letras incerir-se no mercado de trabalho angolano?
R: O campo é vasto, não obstante as pessoas que estão a fazer esse curso desconhecerem isso. O lingüista tem muitas oportunidades, pode trabalhar em vários sectores, desde que tenham qualidade e sejam idôneos.
Como deve ser feito o estudo e a divulgação das línguas regionais em Angola?
R: Esse é outro busílis que temos que resolver e requere a intervenção do estado em parceria com as instituições de língua.
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